Até os milionários podem engasgar ou se afogar em dívidas para o resto da vida, mediante as cifras surreais que algumas bebidas alcoólicas alcançam.
Imagine você que uma dose de 60ml do Coquetel Winston custa U$14 mil. (culpa, principalmente, do conhaque Croizet 1858 que entra na composição).
Os destilados figuram entre os mais caros. Como a polonesa e triplamente filtrada Diva Vodka (U$1 milhão a garrafa). E a Tequila Ley 0.925, cuja embalagem é cravejada com 6.400 diamantes (ultrapassa os U$2 milhões).
Entre os vinhos e as cervejas, também encontramos valores fermentados. Por cerca de U$1.200, você leva pra casa a cerveja artesanal belga Bon Secours Ale. Tem 8% de graduação e uma versão peculiar, sabor caramelo com anis. Um dos tintos mais preciosos do mundo (U$180 mil) é o Penfolds Block 42 Kalimna Cabernet Sauvignon 2004, feito de vinhas com 130 anos de idade, do Vale de Barossa (Austrália).
Ele é embalado em ampola de vidro criada pelo escultor Nick Mount, pelo soprador de vidro Ray Leake e pelo ourives Hendrik Forster. Gabinete desenhado por Andrew Bartlett. Mas, cá entre nós, a cachaça é o “spirit” mais consumido. Dos mais de 4 mil rótulos diferentes, destaca-se a mineira Vale Verde 18 anos, Edição Exclusiva. Não desperdice uma gota: o trago sai por R$2,3 mil.
Texto: Fábio Angelini