O termo “restaurante”, do francês “restaurant”, nasceu no Século XVI e significava “comida restauradora”, referindo-se exclusivamente a um caldo de carne para pessoas cansadas ou debilitadas.
A sopa era servida em tabernas e hospedarias, pois restaurantes mesmo não existiam.
Foi necessária uma revolução para que eles vingassem.
A Revolução Francesa. Luís XVI perdeu a cabeça, e os chefs palacianos perderam seus empregos. O fornecimento de comida, restrito à aristocracia, foi liberado. Então, os cozinheiros da nobreza (grupo conhecido como cordon bleu) foram abrindo seus estabelecimentos.
O chef do Príncipe de Condé montou o “Chez Robert”; o ex-cozinheiro do Duque de Orleans inaugurou o “Meot”; Barthélemy e Simon, que trabalharam para o Príncipe Conti, abriram o “Frères Provençaux”.
A boa comida deixou de ser privilégio real para se tornar acessível àqueles que podiam pagar (em sua maioria, provincianos chegando a Paris, sem pessoas para cozinhar para eles).
Daí, também surgiu o hábito de comer fora de casa.
A palavra “restaurante” apareceu pela primeira vez em 1765, em uma porta de Paris.
O dono do local era um “marchand” de caldos e cozidos chamado Boulanger (curiosamente, “boulanger” quer dizer padeiro). A definição “restaurateur” surgiu logo depois, em 1771.
Mas foi Antoine Beauvilliers quem criou o padrão do restaurante moderno de alto nível, em 1782, com seus requisitos essenciais:
salão elegante,
mesas,
cardápio,
garçons treinados,
adega
e cozinha de qualidade.
E apesar do nome, o “La Grande Taverne de Londres” fez sucesso em Paris.