/Por Carolina Almeida
Cada vez mais difundidos e com adeptos mundo afora, os chamados vinhos naturais ganharam reconhecimento formal na França. Sob a alcunha de “vin méthode nature”, o Instituto de Origens e Qualidade (Inao), o Ministério da Agricultura da França e o Escritório de Controle de Fraudes da França validaram a denominação e estabeleceram critérios para a comercialização da bebida.
Só poderá se qualificar como “vin méthode nature” aqueles rótulos produzidos com uvas provenientes de videiras orgânicas certificadas, colhidas manualmente, e elaborados com leveduras indígenas – micro-organismos encontrados nas próprias vinhas.
Também está proibida a adição de ácido, açúcar, corante, água e tanino, além de procedimentos como osmose reversa, pasteurização, filtragem e termovinificação. Por último, a inclusão de sulfitos é permitida apenas pouco antes do engarrafamento (nunca antes ou durante a fermentação), na quantidade máxima de 30 miligramas por litro. Aos vinhos que não tiveram a soma de sulfitos, a nomenclatura ganha um plus: “vin méthode nature sans sulfites ajoutés” (método natural sem adição de sulfitos).