/Por Marjorie Zoppei
Pode soar estranho, mas o CEO da Dionysus Technology Concepts Inc., Michael Coyne, diz que a tecnologia é comum nas indústrias de alimentos – ele trabalhava com isso desde 1983, na PepsiCo. “Os efeitos da energia ultrassônica nos líquidos ajudam a homogeneizar o leite e outros produtos”, explica. “Eles simplesmente não tinham sido aplicados ao vinho.”
No decantador, as ondas viajam pelo vinho e alteram a estrutura química, recombinando as moléculas. Ao mesmo tempo, muitos dos gases dissolvidos criam outras ligações químicas. É um processo semelhante ao envelhecimento em garrafa. O acionamento do sistema é muito simples: encha o aparelho com 470 mililitros de água fria, insira a garrafa no compartimento e pressione um dos dois botões (para tinto ou para branco).
De dez a 25 minutos depois, de acordo com a preferência do usuário, o vinho estará pronto para o consumo. O acessório não vai transformar sua garrafa em um Château Latour, mas pode melhorar a qualidade de várias maneiras: suavizando os taninos para dar maior maciez à boca ou produzindo aromas presentes apenas em vinhos envelhecidos. Os sabores também são realçados e a cor, alterada. Custa US$ 199, em SONICDECANTER.COM.
Trabalho híbrido
O processo Sonic Decanter funciona melhor em vinhos tintos, que possuem mais componentes químicos e estrutura molecular mais complexa do que os brancos. E age melhor ainda em tintos encorpados, e até mesmo os Portos. Para vinhos brancos, o processo funciona melhor no Château Latour.