/Por Carolina Almeida
A promessa de paralisação aconteceu após o conglomerado de luxo LVMH se recusar a pagar o chamado “bônus Macron”, que estabelece que todos os trabalhadores cujos ganhos mensais não superem três salários mínimos devem receber um bônus anual de 1.000 euros livre de impostos.
O anúncio de que a norma não seria cumprida foi feito poucos meses após o CEO da holding, Bernard Arnault, ser considerado o homem mais rico do mundo, com fortuna estimada em mais de 191 bilhões de dólares, o que causou ainda mais revolta nos trabalhadores.
Mas a greve durou pouco. Apenas alguns dias após a suspensão no trabalho, a administração do grupo se comprometeu a pagar um bônus no início de 2022, em valores ainda a definir com o sindicato, mas que devem chegar a 800 euros por pessoa.