/Por Ana Beatriz Miranda
Saber reconhecer os aromas do vinho é uma das etapas mais importantes da degustação. Contudo, não se trata de algo simples. Olfato é memória e repertório. Por isso, é essencial que você treine e colecione lembranças olfativas, sentindo os aromas dos alimentos, temperos e ervas.
Os aromas do vinho são divididos em primários, secundários e terciários. Os primeiros são chamados varietais e vêm das uvas e da fermentação. Os secundários são aqueles adquiridos depois do processo fermentativo, como durante o estágio em barricas de carvalho.
A fermentação malolática, usada para reduzir a acidez da bebida, e a autólise das leveduras na elaboração de espumantes também trazer aromas secundários.
Os aromas terciários são os mais complexos. Eles só aparecem nos vinhos que passam um longo tempo envelhecendo, seja em barricas ou nas próprias garrafas. São os aromas mais evoluídos. Somente a eles podemos chamar de bouquet ou buquê.
Os aromas terciários mais comuns são:
Frutas
Frutas cozidas e frutas em compota
Flores
Flores secas e flor de maçã
Frutas secas
Avelã, amêndoas e nozes
Vegetal
Bosque, mato seco, grama
Da madeira
Balsâmico, cogumelos, café, caramelo, mel, baunilha
Especiarias
Cravo, alcatrão, alcaçuz, pimenta
Animal
Couro, carne de caça, estribaria, suor animal