/Por Ana Beatriz Miranda
Um dos temas bastante comentados quando o assunto é vinho é se ele é afrodisíaco. Segundo o conhecimento popular, essa bebida dá um empurrãozinho no flerte, na conquista e no romance. E isso não é de agora. Desde os gregos e os romanos que ela é tida como um estimulante sexual, além de toda simbologia única que esses povos associavam-na. Mas será que tem fundamento científico nisso? Afinal, o vinho é afrodisíaco?
É amplamente difundido que o vinho traz benefícios para a saúde por causa da sua grande quantidade de polifenóis, com destaque para o resveratrol, um poderoso antioxidante.
Essas substâncias atuam na dilatação das veias, melhorando a circulação sanguínea, inclusive nas áreas mais erógenas. Elas ajudam a proporcionar o bem-estar e o relaxamento que a bebida traz. Ou seja: um cenário propício para bons momentos a dois.
Pesquisadores também perceberam que os aromas de frutas e flores dos vinhos estimulam o lado mais desinibido e sensual dos degustadores, aumentando as percepções dos sentidos. Mais especificamente, cientistas comprovaram que o efeito é ainda mais potente nas mulheres.
A razão é que a bebida aumenta a liberação hormonal no sangue, principalmente da testosterona, importante para o despertar do desejo sexual. Então existem explicações científicas, sim, para a fama afrodisíaca do vinho.
Agora se tem um rótulo que é mais ou menos afrodisíaco, vai depender da concentração dos polifenóis que ele tem. É sabido que há uma maior quantidade de resveratrol em cascas e sementes de uvas tintas.
Logo, é provável que os vinhos tintos sejam mais estimulantes do que os brancos, espumantes e rosés. Como cada experiência com nossa bebida favorita é única, vale a pena experimentar e comprovar na prática.