Vinho doce só combina com sobremesa
É possível harmonizar uma taça com petiscos de entrada, como queijos, figo e foie gras, além de preparos com notas picantes. “Não precisa ser com algo necessariamente doce, ou mesmo no fim de uma refeição”, diz Paola Embry, diretora de vinhos e CEO da Wrigley Mansion em Phoenix, Arizona.
Todos os vinhos de sobremesa têm adição de açúcar
“Na verdade, muitos vinhos de sobremesa têm o que chamamos de açúcar residual, o que significa que não há adição de açúcar: é o açúcar natural das uvas que não é fermentado e deixado no vinho”, diz Jonathan Feiler, diretor do grupo de vinhos da Ocean House Collection, em Rhode Island (EUA).
Vinhos doces são baratos
Embora a categoria de vinhos de mesa seja mais em conta, nem todos os vinhos doces têm preços baixos. Alguns dos vinhos mais caros e raros do mundo são doces, como o Château d’Yquem, da região de Bordeaux, na França, os grandes vinhos húngaros de Tokaji e ainda os vinhos Madeira, de Portugal.
Vinhos doces são espessos e com aspecto de xarope
Embora os vinhos doces possam ter mais de 100 gramas de açúcar por litro, muitos têm acidez suficiente para mantê-los bem equilibrados, nada enjoativos, como Sauternes e German Riesling. Já o Madeira e o Porto têm o calor de uma aguardente à base de uva. O champanhe de sobremesa tem bolhas e acidez.