/Por Ana Beatriz Miranda
Os espumantes podem ser brancos, rosés e tintos. Eles também têm uma classificação própria quanto à quantidade de açúcar residual. No Brasil, eles são classificados como nature, extra-brut, brut, seco, demi-sec e doce, em ordem crescente de quantidade de açúcar.
Aqui o espumante demi-sec deve ter de 20 a 60 gramas de açúcar por litro. Na Europa, esse valor tem uma pequena diferença, indo de 32 a 50 gramas de açúcar por litro. Ele é um vinho borbulhante adocicado, o preferido das celebrações.
Por causa do seu leve dulçor, o espumante demi-sec é mais fácil de agradar e de beber do que o brut, mais seco. Ou que o doce, é claro, já que está no meio do caminho.
As características olfativas e gustativas do espumante demi-sec vai depender do método usado na sua elaboração. De forma geral, as bebidas feitas a partir do método Charmat, em que a segunda fermentação é feita dentro de tanques de aço inoxidável, são mais frescas e frutadas. Já as elaboradas pelo método Tradicional (Champenoise, em Champagne) são mais complexas, cremosas, com aromas característicos de brioche, nozes, amêndoas e avelãs.
Harmonização com espumante demi-sec
Os espumantes são geralmente bem versáteis para harmonizar, principalmente os secos e os meio secos. O demi-sec, então, com sua quantidade intermediária de açúcar é ainda mais fácil. Isso porque ele proporciona uma experiência boa de qualquer jeito.
Seja sendo apreciado sozinho, sem comida ou combinando com aperitivos e entradinhas de um coquetel ou harmonizando com um jantar completo, da entrada à sobremesa, só com doces ou simplesmente como digestivo, para encerrar a refeição. Além disso, esse tipo de espumante é ótimo para compor drinques. Agora dá para entender por que o espumante demi-sec é preferência geral, não é mesmo?